foto: Rafaela
Elas representam um risco baixo a saúde, mas incomodam muito os bebês e atormentam os pais. Saiba o que fazer para evitar esse problema tão comum nos primeiros meses de vida dos pequenos e como proceder se as irritações começarem a aparecer.
2. Como prevenir? Evite o uso de lenços umedecidos para limpar o bebê. Prefira água morna e algodão. Pelo menos até os 9 meses, vale a pena deixar uma garrafinha térmica com água e um pote com algodão junto ao trocador. Lenços, somente quando for sair. Os cremes preventivos, a base de óxido de zinco, também são fundamentais para evitá-las, pois funcionam como uma barreira mecânica as substâncias causadoras da irritação. Passe em cada dobrinha sempre que trocar a criança, o que deve acontecer de oito a dez vezes por dia, nos bebês mais novos. Aliás, toda vez que for possível, procure deixar seu filho alguns minutos sem fralda. Se o bebê ainda mama no peito, é recomendável que a mãe evite alimentos muito ácidos ou condimentados. O mesmo vale para bebês que já ingerem sólidos. Frutas ácidas, como abacaxi, morango, laranja e pera, podem favorecer as assaduras.
3. Devo usar fralda de pano ou descartável? A fralda descartável é uma das grandes responsáveis pela redução da incidência de assaduras em bebês. Elas facilitam a vida dos pais ao eliminar as eternas lavagens e permitir que a criança permaneça com a peça por mais tempo. Mas, se as trocas forem frequentes, as fraldas de pano causam menos dermatites. É que elas deixam a região mais arejada e tendem a irritar menos a pele.
5. É verdade que meninas desenvolvem mais assaduras do que meninos? Não, os riscos sãos os mesmos. Na verdade, a qualidade da higiene é mais importante do que o sexo da criança. Assim como a quantidade de dobras e o tamanho de sua superfície de contato. Não por acaso os bebês rechonchudos sofrem mais com o problema.
6. O problema tende a piorar no verão? Sim, o calor favorece a transpiração, principalmente onde o elástico da fralda aperta. O suor e a fricção podem levar a uma dermatite. As altas temperaturas também costumam abafar ainda mais as partes cobertas pela fralda, contribuindo para a multiplicação de fungos causadores de assadura. Mas é importante não confundir assadura com brotoeja, que são erupções associadas a problemas de transpiração.
7. Todas as assaduras têm a mesma causa? Trata-se de uma inflamação de causas diversas. Mas, em geral, o problema ou é causado pelo contato da pele com substâncias irritantes, em geral enzimas de fezes, ou por microorganismos, os fungos.
8. Como se deve tratar cada uma delas?
Nos casos mais leves, o tratamento é o mesmo, independentemente da causa. Em primeiro lugar, lave bem a região com água morna e sabão neutro ao banhar o bebê. Durante as trocas de fralda, que devem se tornar ainda mais frequentes, faça a higiene com 120 ml de água morna e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Procure não esfregar o algodão com muita força na hora da limpeza. Prefira batidinhas leves. Se for o caso, deixe eventuais excessos do creme de barreira, mas sem comprometer a qualidade da higiene. Antes de colocar a fralda, certifique-se de que o bebê está bem seco. Aliás, procure deixar a criança mais tempo sem fralda. Em casos mais graves ou persistentes, procure um médico. Ele pode prescrever pomadas específicas, como as antimicóticas, ou recomendar a troca do tipo ou da marca da fralda.
Nos casos mais leves, o tratamento é o mesmo, independentemente da causa. Em primeiro lugar, lave bem a região com água morna e sabão neutro ao banhar o bebê. Durante as trocas de fralda, que devem se tornar ainda mais frequentes, faça a higiene com 120 ml de água morna e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Procure não esfregar o algodão com muita força na hora da limpeza. Prefira batidinhas leves. Se for o caso, deixe eventuais excessos do creme de barreira, mas sem comprometer a qualidade da higiene. Antes de colocar a fralda, certifique-se de que o bebê está bem seco. Aliás, procure deixar a criança mais tempo sem fralda. Em casos mais graves ou persistentes, procure um médico. Ele pode prescrever pomadas específicas, como as antimicóticas, ou recomendar a troca do tipo ou da marca da fralda.
Fontes: Kerstin Taniguchi Abagge, pediatra, presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e professora assistente de Dermatopediatria do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Paraná; Ana Cristina Martins Loch, pediatra, médica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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